O centro municipal de saúde de Ambuíla na província do Kwanza-Norte, está a beneficiar de obras de restauro e ampliação, para melhorar a prestação de serviços à população.
O enfermeiro-chefe do centro municipal , Luzayadio Mateus, disse que estão a ser construídos três novos edifícios para o funcionamento da maternidade, do bloco operatório, de uma farmácia, um depósito de medicamentos e outros serviços de apoio.
Com a construção da infra-estrutura, salientou o responsável, a capacidade de internamento sobe para 48 leitos, resultado da subida de três para nove salas de hospitalização. O enfermeiro-chefe afirmou que a assistência médica e medicamentosa às populações melhorou de forma significativa, devido à chegada de mais dois médicos, especialistas em pediatria e clínica geral, e dez enfermeiros.
A introdução dos programas municipais de saúde tem permitido a aquisição regular de fármacos e a melhoria de outras áreas de serviço, disse o responsável.
Neste momento, os 72 enfermeiros existentes são insuficientes para garantir o pleno funcionamento do centro, tendo defendido a admissão de 15 enfermeiros e três médicos especializados em cirurgia, ginecologia e clínica geral, devido à entrada em funcionamento da maternidade e do bloco operatório. Igualmente, sugeriu a aquisição de mais uma ambulância.
Diariamente, o centro municipal de saúde de Ambuíla presta assistência a cerca de 30 pessoas, nas áreas de consulta geral, pediatria, pré-natal, cirurgia, laboratório e testagem do VIH/SIDA.
O enfermeiro-chefe disse que as patologias mais frequentes tratadas no centro são as doenças diarreicas e respiratórias agudas e a malária, além de traumatismos provocados por acidentes de viação. Luzayadio Mateus revelou que, desde o mês de Dezembro do ano passado, foram efectuados 525 testes de VIH/SIDA, dois dos quais positivos, estando estes pacientes a beneficiar de terapia retroviral no Hospital Geral do Uíge. Os índices de seroprevalência neste município são muito baixos.
O responsável do centro municipal disse que as autoridades vão continuar a envidar esforços para que o número de infectados pelo vírus da SIDA continue baixo, através da realização de campanhas de sensibilização e aconselhamento, distribuição de material informativo e preservativos.
Fonte: Jornal de Angola
Fotografia: José Bule