O Tribunal da província do Huambo marcou para Fevereiro de 2022, a leitura da sentença do caso “Yelissa Leite Mendes”, assassinada em Agosto de 2019, pelo suposto namorado Rui Filipe de Coelho, réu do processo.
O facto foi tornado público hoje, segunda-feira, pelo juiz de direito presidente da causa, Sabino Capitão Mor, durante a sessão de apresentação das alegações finais, antecedida pela leitura e discussão dos quesitos, perguntas judiciais que o tribunal faz a si próprio para elaborar o acórdão, em função das provas apresentadas em juízo.
Nas alegações, o Ministério Público, representado pelo procurador Silva Sandro Satula, pediu a condenação do réu Rui Filipe de Coelho, de 29 anos de idade, reafirmando a acusação de ter sido o autor do crime de homicídio qualificado, concorrido de estrangulamento e abuso sexual, de forma premeditada, livre e consciente.
O Ministério Público defende que a condenação do réu servirá de exemplo para os demais, com desencorajamento de práticas do género na sociedade, por se tratar do bem vida que é insubstituível.
Filha de missionários brasileiros, residentes no Huambo, desde 2007, Yelissa Leite Mendes foi vítima de homicídio qualificado, concorrido de estrangulamento e abuso sexual, alegadamente praticada pelo réu Rui Filipe de Coelho, de 29 anos de idade, que responde em liberdade.
De 24 anos de idade a data dos factos, Yelissa Leite Mendes era finalista do curso de Literatura Inglesa pelo Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED – Huambo) e professora de inglês.