O Supremo Tribunal de Angola há cinco anos que está por responder ao apelo da sentença de prisão imposta ao líder da seita “A Luz do Mundo”, José Julino Kalupeteka, por alegada responsabilidade nos incidentes do Monte Sumi em que morreram vários fiéis e agentes da polícia.
Em 2015 Kalupeteka foi condenado a 30 anos de prisão e os seus advogados recorreram em 2016 mas desde então o Supremo Tribunal tem mantido o silêncio.
Um dos advogados do caso, Oliveira Nanso, do escritório Mãos Livres no Huambo disse à VOA que a prisão de José Kalupeteka já é ilegal devido ao silêncio do tribunal.
Julino Katupeteka, um dos filhos do preso apelou ao “Presidente da República e ao presidente da Assembleia Nacional que ponham mão neste caso que já é de direitos humanos.
“Cinco anos preso, com um recurso, o Tribunal Supremo nada diz será que João Lourenço desde que assumiu o poder não está a ver o mal para corrigir e melhorar o que está bem?” interrogou.