Presidente daquela coligação diz que Bloco Democrático tem de decidir se fica na CASA-CE ou se integra a Frente Ampla
A Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE) diz não estar interessada em juntar-se ao projecto “Frente Ampla” da oposição ou a qualquer outra plataforma política eleitoral.
O seu presidente, Manuel Fernandes, assegura que a coligação vai concorrer com os partidos que o integram e diz estar em condições de arregimentar o maior número de votos nas próximas eleições “sem necessidade de alianças”.
Fernandes lembra que nunca foi convidado para integrar tal projecto eleitoral e levanta suspeitas sobre as reais intenções da UNITA, a quem acusa de pretender convencer outros partidos a concorrerem sob a sua bandeira nas próximas eleições.
“A CASA-CE é um ente que deriva dos partidos políticos que a compõem e seria uma aventura se, ao invés de nos prepararmos para o desafio maior que são as eleições,estivéssemos a pensar numa tal frente ampla, na qual provavelmente não seríamos tidos nem tidos nem achados”, assegura Fernandes.
Quanto ao Bloco Democrático, a única formação política integrante da CASA-CE que se aliou à “Frente Ampla”,Manuel Fernandes avisa que a direcção desse partido terá de se definir, se que rficar ou sair da agremiação e que até lá a sua condição de vice-presidente para os Assuntos Políticos “estará congelada”.
A “Frente Ampla” é uma iniciativa que visa unir os partidos da oposição numa plataforma com vista às eleições de 2002 e nela participam, até agora, a UNITA, cujo presidente Adalberto Costa Júnior deve liderar, o Bloco Democrático e o projecto político PRA-JA Servir Angola, do anterior líder da CASA-CE, Abel Chivukuvuku.