A coligação angolana CASA-CE considera ter sido vítima de um “golpe eleitoral” de uma “máquina da fraude”, nas eleições de agosto em que não elegeu deputados. E garante que continuará a lutar por um Estado democrático.
O colégio presidencial da Convergência Ampla de Salvação de Angola – Coligação Eleitoral (CASA-CE) diz que, apesar dos resultados negativos das eleições de 24 de agosto, vai continuar a “bater-se de cabeça erguida a favor do Estado democrático e de direito e da realização plena e efetiva de Angola e dos angolanos”.
A coligação presidida por Manuel Fernandes refere, em comunicado hoje divulgado, que as lideranças dos quatro partidos coligados reafirmam a sua confiança no atual líder, que foi o cabeça de lista nas quintas eleições gerais angolanas.
A CASA-CE, que na legislatura 2017-2022 contava com 17 deputados, não elegeu deputados para a nova legislatura (2022-2027) na sequência das eleições de 24 de agosto, ou seja, perdeu todos os lugares no parlamento.
Segundo o comunicado, a situação interna da agremiação política esteve em análise na terça-feira, ocasião em que o colégio presidencial decidiu adiar para 15 de outubro a reunião magna do seu conselho consultivo nacional, “por imperativo de ordem organizativo”.