A nova Marginal acolheu, este sábado, o desfile da Classe Infantil do Carnaval de Luanda, edição 2023, marcado pelo colorido e pela vitalidade dos grupos.
Durante mais de quatro horas e meia, 16 grupos carnavalescos fizeram-se à pista, para dar luz e cor à maior manifestação cultural dos luandenses.
Ao longo do desfile,
assistido por centenas de foliões, os concorrentes valorizaram a expressão cultural local, com várias canções e enredos que destacaram o modo de ser e estar da capital.
Com indumentárias e alegorias criativas, e em alguns casos arrojadas, os grupos deixaram na Marginal um indicador de continuidade da matriz tradicional do Carnaval.
As suas canções e os enredos versaram, grosso modo, sobre a questão da valorização e do bem-estar da criança.
De igual modo, renderam tributo, nos seus desfiles, a algumas figuras ilustres da política e sociedade angolana, com destaque para o primeiro Presidente da República, António Agostinho Neto.
Não foi por acaso, que o presidente da Associação Provincial do Carnaval de Luanda (APROCAL), Tany Narciso, defendeu, no acto, que “a Classe Infantil deve ser devidamente valorizada, por ser o viveiro do Carnaval de Luanda”.
Sob o silêncio das ondas do mar, a Nova Marginal acolheu com simpatia a alegria dos grupos infantis, que dançaram o semba e kazukuta.
Foi com esses géneros de dança e ritmos musicais, que estimularam a assitência e a levaram a balancear os pés e bater as mãos, em quase todo desfile.
Se, por um lado, a festa foi alegre na pista, nas bancadas, o ambiente também foi animado.
Para “apimentar” a festa do Entrudo, mais de 100 tendas de comes e bebes foram montadas ao longo de toda a avenida, para onde se deslocaram centenas de foliões.
A edição 2023 do Carnaval de Luanda reserva a presença de 44 grupos carnavalescos, 13 da categoria A, 15 para a categoria B e 16 da Classe Infantil.DIF/ART