O vice-presidente de Comunicação, Turismo e Cultura da Venezuela, Jorge Rodríguez, mostrou na terça-feira (12) um vídeo de um dos chefes da invasão marítima falha, o capitão Antonio Sequea.
De acordo com o capitão Antonio Sequea, o ex-boina verde Jordan Goudreau se reuniu na Casa Branca com o líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, para coordenar a operação de incursão marítima na Venezuela.
“Em meados de Março, quando Guaidó viajou da Colômbia durante tournée [internacional] até Estados Unidos, Jordan Goudreau parou de se comunicar com a gente. Passamos um tempo sem contato telefônico, e logo voltou a se conectar e me informou que estava em reunião com Guaidó na Casa Branca, que o haviam reafirmado novamente conselheiro militar para a saída do governo da Venezuela”, depôs Antonio Sequea.
Aqui [está] parte do testemunho do mercenário Antonio Sequea apresentado pelo vice-presidente Jorge Rodríguez, onde o terrorista afirmou que se reuniram na Casa Branca Donald Trump, Juan Guaidó e Jordan Goudreau para derrubar o presidente Nicolás Maduro.
Segundo o capitão, a novidade contada por Jordan Goudreau os encorajou a seguir com o plano de incursão marítima.
“Nos deu um pouco mais de força, nos motivou, já que um ano atrás, nós víamos Jordan por trás da segurança do presidente Donald Trump, e depois estava nos aconselhando militarmente, o que nos dava e criava em nós uma sensação de segurança”, acrescentou o capitão, informa TV venezuelana.
Antonio Sequea afirmou que Goudreau e a administração Trump desempenhou um papel fundamental na incursão fracassada.
“Qualquer situação complicada para nós, Goudreau procurava uma forma de resolvê-la e nos mantinha informados de todos os procedimentos de segurança que iria fazer o governo dos EUA”, disse Sequea.
Jordan Goudreau pediu-lhes que confiassem “no governo e no chefe [norte-americano], que é o presidente dos EUA, Donald Trump”, pois Trump “estava ciente de todo o procedimento”.
Em 3 de maio, militares venezuelanos detectaram duas lanchas na costa norte do estado venezuelano de La Guaira com supostos mercenários tentando invadir o território venezuelano, segundo autoridades bolivarianas.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmou ter provas, testemunhos e vídeos de que este grupo treinou no território colombiano e foi financiado pela Colômbia e pelos Estados Unidos.