Após o afastamento da Liga dos Campeões, diante do Kaizer Chiefs da África do Sul, o 1º de Agosto volta a falhar o acesso à fase de grupos da Taça CAF, depois da Confederação Africana de Futebol (CAF), julgar improcedente o recurso apresentado pelo campeão angolano.
O Namungo da Tanzânia está na fase de grupos, onde compete na Série D, com as equipas do Raja de Marrocos, Pyramides do Egipto e Nkana da Zâmbia.
À semelhança das peripécias vividas na Tunísia em 2018, frente ao Esperance de Tunis para as meias-finais da Liga dos Campeões, o órgão reitor do futebol africano, uma vez mais não deu providência ao protesto da formação militar, em consequência de supostos testes de Covid-19 forjados pelo Namungo, para impedir que Neblú, Bobô, Bonifácio, Mário e Mabululu actuassem no primeiro desafio, que culminou com a pesada derrota, por 6-2.
No segundo jogo, com vitória do 1º de Agosto, por 3-1, a formação tanzaniana teve o mesmo comportamento, sendo que na testagem efectuada Macaia e Zine acusaram positivo. De regresso ao país, os integrantes da comitiva angolana testaram todos negativos, no despiste realizado no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda.
Desapontado com a CAF
Ao reagir a decisão da CAF, Fernando Barbosa “Barbosinha”, director-geral do 1º de Agosto, disse que a entidade máxima do futebol continental voltou agir de má fé. ” Foi uma decisão injusta. Nós já estamos habituados com essas decisões da CAF.
Na Tunísia fomos severamente prejudicados e a CAF recusou o nosso protesto”, lamentou, acrescentando que faltou diplomacia da Federação Angolana de Futebol (FAF). ” Se houvesse maior intervenção da FAF, o desfecho do caso seria outro. Agora temos de levantar a cabeça e virar as nossas atenções para o Girabola”.
Depois do cancelamento do jogo pelas autoridades sanitárias angolanas, em Luanda, visto que três jogadores do Namungo estavam infectados com a Covid-19, fazendo com que a CAF agendasse os dois desafios para a Tanzânia, segundo Fernando Barbosa deitou por terra o sonho de qualificação do 1º de Agosto para a prova africana.
“A CAF tinha de remarcar o jogo para um país neutro. Desde o momento, que a entidade máxima do futebol africano agendou as duas partidas para a Tanzânia. Sabíamos de antemão que corríamos sérios riscos na casa do adversário.