A Comissão Administrativa da Cidade de Luanda (CACL) não dispõe de residências para o alojamento das 68 famílias vivendo sem condições de habitabilidade no velho hotel Magestic, localizado no distrito urbano do Sambizanga.
Esta informação foi prestada hoje (quarta-feira), pela presidente da CACL, Maria Antónia Nelumba, no final da visita de campo da governadora da capital do país, Joana Lina, ao município de Luanda, com o objectivo de se inteirar das obras em curso e paralisadas nesta circunscrição.
A presidente da CACL explicou que neste momento não possuem casas disponíveis para alojar as famílias.
Reconheceu que as condições de habitabilidade naquele local não são das melhores, razão pela qual é preciso arranjar soluções para a retirada destas pessoas.
Em relação as ravinas junto o centro do Instituto Nacional de Formação Profissional (INEFOP), Maria Antónia Nelumba informou estão à procura de soluções para o mesmo.
Durante a jornada de campo, a governadora inteirou-se da obra de construção da rua Kima Kienda, da pedonal da Boavista, do centro de saúde da Samba, da vala de drenagem do Inorade e da bacia hidrográfica do mesmo distrito, enquanto na Maianga visitou o Centro de Distribuição de Água Potável do Rocha Pinto e Catinton.
No Neves Bendinha, a governadora inspeccionou as obras do Centro Ortopédico, a ponte da rua de Mavinga e o canal de drenagem das águas pluviais e residuais da rua Olímpio Macueira.
Já no Rangel, foi visitado a obra da passagem de nível na Avenida Hoje-Ya-Henda, escola primária do Soeiro, Ngola Mbanda e a administração do bairro do Rangel.
No distrito do Sambizanga constatou as condições das 68 famílias e do centro de saúde da 12 de Julho, enquanto no Ngola Kiluanje passou pelas obras do futuro centro de saúde da localidade, paralisada há mais de 4 anos, do centro de formação e da rua GDK que carece de intervenção.