Cabo Verde vai receber, em Março, o primeiro lote de vacinas contra a Covid-19 da Pfizer e da Astrazeneca, no quadro da iniciativa global Covax, liderada pela OMS.
O lote de 5800 vacinas, de uma aquisição de 200 mil doses, é destinado ao pessoal de saúde, na linha da frente na prevenção e tratamento da doença causada pelo novo coronavírus.
No entanto, o Governo já anunciou que está atento para a compra noutros mercados, uma vez que as vacinas da iniciativa Covax só cobrem cerca de 20 por cento da população e são disponibilizadas de forma faseada.
Tal irá acontecer “desde que essas vacinas tenham a garantia de segurança para a sua utilização em seres humanos e também eficácia na sua utilização “, defende Jorge Noel Barreto, director nacional de saúde.
Algumas personalidades consideram que o executivo deve acelerar passos nas negociações e aquisição de outras vacinas, como as da Rússia e China, usada nalguns países.
Para o médico urologista Sidónio Monteiro, o país possui boa experiência no campo da vacinação, por isso resta movimentar-se na compra para imunizar o maior número de pessoas e retomar com tranquilidade as actividades económicas.
A mesma ideia defendida pelo cirurgião maxilo-facial, Manuel Gomes, para quem o mais importante é garantir em tempo útil vacinação da maioria dos cidadãos.