O padre Jorge Casimiro Congo, conhecida figura política de Cabinda que morreu na madrugada de quinta-feira, 6, foi vítima de linfangite aguda, depois de duas paragens cardíacas, disseram familiares.
De acordo com a família o sacerdote foi internado na manhã do dia 5 de Março com um diagnóstico de problemas respiratórios e inflamação dos membros inferiores e, por volta da meia noite, teve a primeira paragem cardíaca.
Com o quadro bastante debilitado devido a complicações de malária grave e problemas respiratórios, o sacerdote não suportou a segunda paragem cardíaca.
A sua morte foi confirmada pela direcção clínica quando eram 2 horas da manhã.
João Baptista, sobrinho do malogrado, disse que há muito que o seu tio sofria de problemas respiratórios.
O primeiro a reagir à morte de Casimiro Congo foi Dom Belmiro Chissengueti, bispo da Diocese de Cabinda, quem manifestou o desejo de presidir a missa de corpo presente.
Natural de Lândana, município de Kakongo, província de Cabinda, Jorge Casimiro Congo nasceu em Março 1952.
Depois dos estudos liceais, seguiu a carreira teológica e formou-se na Universidade Urbaniana de Roma em Teologia e Línguas Antigas.
Além de líder religioso, destacou-se como professor de Português e Metodologias na Universidade Lusíada.
Depois de divergências com a Igreja Católica, ele fundou a Igreja Católica das Américas em Angola.