País também registrou mais 734 mortes nas últimas 24 horas, e total passa de 148 mil.
Pouco mais de sete meses depois de registrar o primeiro caso de covid-19, o Brasil ultrapassou nesta quarta-feira (07/10) a marca de cinco milhões de pessoas infectadas.
Segundo dados do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), o país registrou mais 31.553 infecções nas últimas 24 horas, elevando o total para 5.000.694.
No entanto, diversas instituições de saúde alertam que os números reais de casos e devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.
Ainda nesta quarta-feira, foram registradas mais 734 mortes, elevando o total para 148.228.
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 70,5 no Brasil, uma das mais altas do mundo. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, dos EUA, o Brasil é a quinta nação com a maior proporção de mortes no mundo, ou quarta, se desconsiderada a micronação europeia de San Marino.
O país só está atrás de Peru (102,64), Bélgica (88,36) e Bolívia (71,84). Está à frente dos EUA (64,46), o país com maior número absoluto de mortos do mundo, e do Reino Unido (63,97), a nação europeia com mais óbitos.
Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam 7,53 milhões de casos, e da Índia, com 6,75 milhões. É também o segundo em número absoluto de mortos, depois dos EUA, onde morreram mais de 211 mil pessoas.
São Paulo é o estado brasileiro mais atingido pela epidemia, com 1.016.755 casos e 36.669 mortes. O total de infectados no território paulista supera o dos registrados em praticamente todos os países do mundo, exceto Estados Unidos, Índia e Rússia.
A Bahia é o segundo estado brasileiro com maior número de casos, somando 319.981, seguida de Minas Gerais (313.032), Rio de Janeiro (277.439), Ceará (256.764) e Pará (235.948).
Ao todo, mais de 35,9 milhões de pessoas testaram positivo para o coronavírus no mundo, enquanto mais de 1,05 milhão morreram em decorrência da doença, segundo contagem mantida pela Universidade Johns Hopkins.