As 34 empresas brasileiras que participaram na Feira Internacional de Luanda (FILDA 2011) criaram uma expectativa de negócios, para os próximos 12 meses, de 32 milhões de dólares, segundo dados finais da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Angola é o terceiro principal destino das exportações brasileiras em África e um dos mercados prioritários para as acções da Apex-Brasil. O Brasil está entre os vinte maiores destinos das exportações angolanas, fixando-se, nos primeiros meses de 2011, no décimo oitavo lugar.
A Filda encerrou as portas no domingo, mas as novidades apresentadas no certame já fazem parte do mercado nacional. A Net One Telecomunicações, empresa angolana que presta serviços de Internet em banda larga 4G, apresentou o produto de bolso Ne One, que permite até oito conexões de internet simultâneas para utilizadores que acedam no mesmo lugar.
A Net One participou na Filda pela primeira vez, mas a sua estreia teve visibilidade quando no dia reservado à Internet apresentou o seu novo modem USB, compatível com todos os sistemas operacionais, incluindo a versão de computadores MAC. O director comercial da Net One, Ernesto Oliveira, garantiu que a empresa reserva mais surpresas para o mercado. “A nossa interactividade com os clientes é total. O segredo do nosso sucesso é ouvi-los a todo o momento e o nosso produto é um sucesso de vendas”, afirmou Ernesto Oliveira.
Ao lado dessa tecnologia sobressaiu também a Internet Technologies Angola (ITA), provedora de serviços de internet corporativa (ISP). A ITA opera em Angola a partir do satélite Telstar 11N, que tem grande cobertura sobre todo o continente africano, através de um toque único para um teleporto situado no Reino Unido.
Em Angola, além de Luanda, a ITA está presente nas localidades de Cabinda, Soyo, Ambriz, Porto Amboim, Malange, Luena, Lobito, Benguela, Huambo, Namibe, Lubango e Menongue.
De acordo com Edison Neto, gestor de contas da ITA, a empresa fez parceria com o ITELnet, para instalar um hub iDirect Evolution numa das suas instalações de teleporto em Luanda. “Juntos, podemos ser capazes de ligar companhias que tenham escritórios remotos nas províncias, através de salto único via satélite BandaC ou Banda KU”, frisou o gestor da ITA.
Fonte: Jornal de Angola