A Brigada Militar do Rio Grande do Sul, no Brasil, indiciou, por crime militar, os três polícias envolvidos, em Maio, no incidente que causou a morte da brasileira Dorildes Laurindo, de 56 anos, e feriu gravemente o angolano Gilberto Almeida, de 26 anos.
O crime ocorreu a 17 de Maio na cidade de Gravataí, região metropolitana de Porto Alegre. O inquérito Policial Militar foi concluído na última sexta-feira e encaminhado à Justiça Militar do Estado.
A medida não agrada ao sobrevivente angolano Gilberto Almeida. “Acho que o afastamento ainda é muito pouco. Nós vamos continuar a lutar para que seja feita justiça, porque cometeram um crime, foi um homicídio e uma tentativa de homicídio”, acusa o angolano.
“Eles [os polícias] mudaram o cenário do crime e falaram algo que não existe no depoimento. Eu fui preso injustamente e acho que estes crimes devem ser julgados como [qualquer] cidadão comum”, concluiu Gilberto Almeida.
A advogada de defesa do angolano, Ana Konrath, diz que vai mover um processo de indemnização contra o Estado do Rio Grande do Sul. Gilberto Almeida ficou detido injustamente durante 12 dias, mesmo baleado.