O Banco de Poupança e Crédito (BPC) vai encerrar, a partir desta quinta-feira (01 de Outubro), 11 pontos de atendimento, no âmbito do processo de redimensionamento da sua rede de agências, iniciado em Julho último.
De acordo com uma nota de imprensa do BPC chegada hoje à Angop, serão assim encerradas oito agências, dois centros de empresas e um posto.
Trata-se das agências Kassenda, Fundão, Kianda, em Luanda, Mwene Mucuva (Cuando Cubango), Nossa Senhora do Monte (Huíla), Valodia, Vale do paraíso (Bengo), Agência Balcão Móvel (Huíla), Centro de empresa Katyala (Luanda), Centro de Empresa (Lubango) e Posto Papagro Kassange (Namibe).
O processo, iniciado a 13 de Julho último, com as primeiras 53 agências e pontos de atendimento em diversas províncias do país, culminará com o encerramento de 106 agências nos próximos três anos.
Assim o maior banco de capitais públicos espera despedir, nos próximos três anos, um terço da sua força de trabalho, ou seja mil e 600 trabalhadores, com vista a reduzir os custos operacionais em torno de 30%, permitindo que a instituição possa, a médio prazo, recuperar a credibilidade e a confiança do público.
Com efeito, o BPC poderá gastar perto de 18 mil milhões de kwanzas, para essa operação (indemnização e concessão de crédito para investimento dos trabalhadores a dispensar).
No mês de Julho, o encerramento abrangeu agências e pontos de atendimento das províncias de Luanda, Cunene, Cuanza Sul, Benguela, Huíla, Namibe, Cuando Cubango, Malanje, Uíge, Cabinda, Lunda Sul, Moxico e Bengo.
Os clientes das agências e postos encerrados podem transferir as suas contas para outros postos do BPC em funcionamento nessas províncias.
O BPC viu os seus activos deteriorarem-se nos últimos sete anos, com prejuízos acumulados, até Dezembro de 2019, de 404,7 mil milhões de kwanzas.