O Reino Unido tinha sido particularmente atingido pela mortalidade associada à pandemia.
Em depoimento no início do primeiro dia de audições, Boris Johnson evocou lentidão, erros, tensões no seio do governo e pediu desculpas, começando por declarar que “lamentava profundamente pela dor, perdas e sofrimento das vítimas do COVID”, em meio a veementes protestos de quatro pessoas que se recusavam a aceitar as suas desculpas.
Admitiu que “inevitávelmente se tinham enganado em certos aspectos” mas acrescentou que “pensava terem feito o seu melhor na altura (…) e se havia coisas que poderiam ter feito de modo diferente? Incontestávelmente!”
Boris Johnson apareceu sério e concentrado, fazendo face ao fluxo de perguntas duras que lhe foram colocadas durante a audição prevista para durar dois dias.
Desde o inicio das audições em Junho, vários foram os conselheiros e cientistas que descreveram um Primeiro Ministro ultrapassado pela situação, indeciso e pouco preocupado com as vitimas, durante a pandemia que eclodiu no inicio de 2020, no seio de um governo dividido e caótico.