A círculo mais próximo, Bolsonaro continuou defendendo parcialidade do TSE em processo eleitoral;
Dessa vez, candidato derrotado usou como fundamento a ida do presidente do TSE à comemoração da diplomação de Lula (PT);
Ministros do STF e presidente do TSE que participaram da festa foram alvo de críticas após a iniciativa.
A participação do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na festa de comemoração da diplomação de Lula (PT), presidente eleito, virou tema de uma conversa entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados.
Derrotado nas urnas, o presidente em fim de mandato teria dito ao círculo mais próximo que a ida de Moraes à celebração é “mais uma prova da parcialidade do TSE”. As informações são do colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles.
Negando-se a aceitar a vitória do adversário nas urnas, Bolsonaro continua repetindo que a Corte, na figura do ministro, teria favorecido a campanha petista. Um dos pontos seria a liberação do transporte público gratuito no dia do segundo turno de votação.
Além dos militantes, Bolsonaro não encontra apoio para continuar contestando o resultado das eleições. O PL tentou uma ação de tom golpista que pedia a anulação de votos de quase 300 mil urnas e teve o acesso ao fundo eleitoral bloqueado, além de sofrer uma multa de R$ 22,9 milhões. Com isso, o agremiado não deve encontrar em Valdemar Costa Neto, líder do partido, intenção de fazer nova investida nesse sentido.
Ministros na festa de Lula
Além de Moraes, os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, todos do STF, não viram nada demais em comparecer ao samba regado a uísque oferecido pelo advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, em comemoração a diplomação do petista.
Além de não ser amigo de Lula, Moraes preside o TSE e fez discurso contundente contra “extremistas” que promovem ações golpistas pelo país. Dessa forma, o magistrado foi alvo de críticas por comparecer ao evento.
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