A um mês do X congresso do Partido Africano para a Independência a Guiné e Cabo Verde (PAIGC), a carta aberta de cinco dirigentes enviada ao presidente Domingos Simões Pereira é entendida em determinados círculos políticos de Bissau como um alerta para uma crise que pode ser ainda mais profunda.
Esta é a leitura, por exemplo, do jornalista Bacar Camará, para quem os subscritores querem evitar um novo fracasso político eleitoral do partido e que pode ser bastante profundo.
Em entrevista à VOA, Mário Dias Sami, um dos subscritores da carta disse que “a nossa carta aberta é como um sinal de alerta, chama atenção apenas de alguns pressupostos”.
Além de Sami, assinam a carta, com data de 13 de Janeiro mas que só ontem foi dada a conhecer, o antigo primeiro-ministro Artur Silva, Gilberto Charifo, Houssein Farhat, e Octávio Lopes.
Uma fonte próxima do presidente do partido, Domingos Simões Pereira, disse à VOA que ele não pretende reagir por agora.