Um conselheiro do líder supremo do Irã alertou no domingo que as embaixadas israelitas deixaram de ser locais seguros na sequência do ataque contra um edificio consular na Síria em que destacados membros da Guarda Revolucionária do Irão foram mortos.
“As embaixadas do regime sionista não estão mais seguras”, disse Yahya Rahim Safavi, conselheiro do Ayataollah Ali Khamenei, citado pela agência de notícias ISNA.
Teerão prometeu vingar o ataque aéreo de segunda-feira a Damasco, que destruiu o anexo consular da embaixada iraniana, matando sete membros do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), incluindo dois generais.
“A frente de resistência está pronta; como será (a resposta), temos que esperar”, disse Safavi, notando que “confrontar este regime brutal é um direito legal e legítimo”.
Ele também observou que várias embaixadas israelitas na região “foram fechadas”.
Não houve comentários imediatos de Israel.
O ataque de segunda-feira, que segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, matou 16 pessoas, foi o quinto ataque à Síria em uma semana atribuído a Israel.
Entre os mortos estavam os generais Mohammad Reza Zahedi e Mohammad Hadi Haji Rahimi, comandantes seniores da Força Quds, o braço de operações estrangeiras do IRGC.
Noticias dizem que os generais iranianos participavam numa reunião com membros do Jihad Palestiniano.