O membro do Comité Central do MPLA, José Domingos Muginga da Silva, e o administrador do município dos Dembos, Domingos Diogo Manuel “Nonox”, foram constituídos arguidos no Bengo. Os dois dirigentes do partido no poder naquela província foram pronunciados pela prática do crime de peculato, soube o Novo Jornal.
José Domingos Muginga da Silva, que até quarta-feira, 8, desempenhava a função de administrador municipal do Ambriz, foi suspenso do cargo pela governadora Mara Quiosa, que respondeu favoravelmente à solicitação do Tribunal de Comarca do Dande.
Mateus Diogo Manuel, que também ocupava o cargo de primeiro-secretário do MPLA nos Dembos, está, igualmente, suspenso da administração municipal.
Os órgãos de Justiça na «terra do jacaré Bangão» de igual modo arrolaram, no processo, os cidadãos Ageu Adão Baptista, Francisco Domingos Sozinho, Fragoso António e Bernardo Domingos João, todos funcionários públicos no Bengo.
O documento da Secção Única dos Crimes Comuns, a que o Novo Jornal teve acesso, determina que “por ter passado em julgado a pronúncia, nos termos do artigo 378.º do Código de Processo Penal, os réus acima estão inábeis para continuar a exercer funções públicas até à decisão final”.