O Banco de Comércio e Indústria (BCI) integra a Central de Valores Mobiliários de Angola – CEVAMA, com o capital social fixado em 67 mil milhões, 78 milhões, 371 mil 712 kwanzas e 09 cêntimos.
Este valor, segundo nota do IGAPE a que a Angop teve acesso, é dividido em 100 mil acções, depositadas nas contas de custódia dos accionistas.
Este passo foi dado no âmbito do processo de privatização do banco solicitado pelos accionistas junto da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA), a desmaterialização das normas ordinárias e da sua Integração na Central de Valores Mobiliários – CEVAMA.
O processo de desmaterialização enquadra-se na preparação da privatização do BCI, que decorre do Decreto Presidencial nº 250/19, de 05 de Agosto, que aprova o Programa de Privatização para o período de 2018/2022 – PROPRIV, e do Decreto Presidencial n.º 66/20 de 5 de Maio, que autoriza a sua privatização pelo procedimento de leilão, em Bolsa.
O Banco de Comércio e Indústria, com 100% de capitais públicos, tem na sua estrutura acionista a Sonangol, Endiama, ENSA, TCUL, Porto de Luanda, TAAG e Angola Telecom.
Constituído a 11 de Março de 1991, o BCI é uma instituição financeira sob supervisão e regulação do Banco Nacional de Angola.
A abertura do processo de privatização da participação do Estado no BCI está enquadrada no Programa de Privatizações, na componente do Sector Financeiro, e inclui ainda a alienação de participações do estado Angolano na ENSA – Seguros de Angola, no Banco Angolano de Investimentos e Banco Caixa Geral Angola.