Um plano para levar eletricidade a 300 milhões de africanos até 2030, apoiado por um fundo inicial de 30 mil milhões de dólares do Banco Mundial e do Banco Africano de Desenvolvimento , começou a ser implementado com uma avaliação dos primeiros potenciais beneficiários.
Em abril, o Banco Mundial disse que comprometeria 25 mil milhões de dólares ao programa, enquanto o AfDB prometeu 5 mil milhões de dólares. Mais compromissos são esperados numa reunião de promessas e reposição da Associação Internacional de Desenvolvimento do Banco Mundial na Coreia do Sul em dezembro. Uma cimeira sobre a iniciativa será realizada em Dar es Salaam, Tanzânia, em janeiro.
Algumas das organizações climáticas mais proeminentes do mundo — a Fundação Rockefeller , a Aliança Global para Pessoas e Planeta e a Energia Sustentável para Todos — anunciaram na sexta-feira a formação de uma instalação de assistência técnica para examinar projetos e ajudar a garantir financiamento para aqueles que se qualificam para o programa conhecido como Missão 300. O objetivo é de arrecadar 90 mil milhões de dólares ou mais de uma série de fontes, entre fundos públicos, financiamento concessional e filantrópico e compromissos comerciais.
O plano, se bem-sucedido, levaria energia para metade dos 600 milhões de africanos que não têm acesso à eletricidade. O continente responde por cerca de três quartos dos que não têm energia globalmente, com o Sudão do Sul, Burundi e Chade tendo taxas de eletrificação de menos de 12% de suas populações. Isso limita a produtividade e dificulta o crescimento económico em algumas das nações mais pobres do planeta.
Um exemplo do tipo de projeto que a Mission 300 poderia realizar é o projeto DARES na Nigéria, onde o Banco Mundial destinou 750 milhões de dólares para expandir a implantação de energia solar em telhados e mini-redes para levar eletricidade a 17,5 milhões de pessoas num país onde cerca de 85 milhões não têm acesso à energia, disse Dayal.
Expandir o acesso à eletricidade na África “exigirá uma ampla coalizão que deve continuar crescendo”, disse Ajay Banga , presidente do Banco Mundial, no comunicado.
Por meio do programa, os países beneficiários serão encorajados a aumentar o seu acesso ao financiamento, comprometendo-se com reformas que incentivem a implantação de energia verde.
Por Editor Económico
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