O Banco Angolano de Investimento (BAI) admitiu, este sábado, ter consciência de que a saída da Sonangol Holdings e da Endiama da sua estrutura accionista trará desafios inesperados.
O banco, que se refere ao Decreto Presidencial n.º 76/2020, de 29 de Maio, que autoriza a alienação das acções da Sonangol Holdings e da Endiama no seu capital, incute, no entanto, confiança nos seus clientes, no sentido de que possa vencer os desafios “tranquilamente”.
A Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) detém 8,5 por cento da estrutura accionista bancária, ao lado da Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama), com uma posição inferior, mas não apurada.
O Banco Angolano de Investimentos, o primeiro banco privado de raiz angolana, começou a sua actividade em Novembro 1996.
A alienação das posições accionistas da Sonangol e Ediama no BAI surge no âmbito do Programa de Privatizações (PROPRIV), que prevê alienar, este ano, a maioria das 195 empresas detidas ou participadas pelo Estado.