Na semana em que se celebra do Dia Internacional da Informação sobre o Desenvolvimento, o Banco Angolano de investimentos apresentou esta segunda-feira, 19 de Outubro, o seu primeiro Relatório de Impacto, onde a instituição bancária quantifica em números e testemunhos os efeitos reais de 23 anos de aposta na economia, indústria, cultura, artes, desporto e formação profissional de milhares de angolanos.
O evento virtual, onde o referido relatório foi apresentado, contou com a participação e análise do PCE do BAI, Luís Lélis, do Economista Sérgio Calundungo, da Dra. Noelma D’Abreu, PCE da Academia BAI e da empresária Elizabeth Dos Santos, responsável pela Fazenda Pérola do Kikuxi.
Ao longo de hora e meia, os oradores convidados abordaram o impacto do Banco na economia e na sociedade ao longo dos seus 24 anos de existência, do ponto de vista do seu alinhamento aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.
Em termos de impacto social, o relatório coloca, em evidência, as iniciativas no sector da educação e da cultura, com destaque para a Academia BAI que já formou perto de 22 mil jovens desde a sua criação, em 2012. Desde então, foram mais de 2 milhões de horas de capacitação profissional nas áreas financeiras, de tecnologias de informação, entre outras. A instituição tem também um importante programa de Bolsas de Estudo BAI, que se destinam a jovens de todo o país e têm uma disponibilidade anual de 100 vagas nos cursos de licenciatura do Instituto Superior de Administração e Finanças (ISAF).
“Um banco, a partir do momento que compreende que na sua acção do dia-a-dia pode fazer as coisas sem danificar o ambiente, tem preocupação com as questões de género, tem politicas que promovam a transparência e o desenvolvimento dos seus clientes, tem preocupação com acções de responsabilidade social corporativa, é um banco que contribui para que o desenvolvimento seja sustentável”, defendeu Sérgio Calundungo.
Ao longo de 165 páginas, o relatório descreve também o impacto que teve na bancarização dos angolanos e que lhe valeu cinco prémios de “Melhor Banco”, atribuídos pela revista The Banker e pela Euromoney. Para tal, contribuíram iniciativas pioneiras em Angola, como o Mobile Banking e o facto de ter sido a primeira instituição financeira em Angola a emitir cartões de pagamento internacional. O BAI foi também o primeiro banco angolano a internacionalizar-se, com presença em Portugal, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.