Setenta e nove mil 193 casos de malária foram diagnosticados no período de Janeiro a Setembro do corrente ano, em diferentes unidades hospitalares da província do Cunene, disse hoje (quinta-feira), na cidade de Ondjiva, o supervisor provincial do programa de combate a doença, André Domingos.
Dos casos registados, 113 resultaram em óbitos.
Em declarações à ANGOP, o supervisor disse que, comparativamente ao período de 2022, há um incremento de 17 mil 341 casos e a diminuição de dois óbitos.
Referiu que, por área administrativa, o município do Cuvelai, com 24 mil 692 casos, lidera o índice da doença, seguido do Ombadja (23.394), Cuanhama (16.317), Cahama (9.508), Namacunde (4.325) e o Curoca (957 casos).
Relativamente à mortalidade, informou que 44 casos de óbitos foram registados no Cuanhama, seguido de Ombadja (27), Cuvelai (22), Cahama (10), Namacunde (sete) e Curoca (três).
Disse ser preciso que as pessoas estejam sempre em alerta e redobrem os cuidados para se evitar certas situações, algumas com consequências mortais.
O supervisor apontou para a necessidade de reflectir sobre o excesso de casos de malária na região, realçando que a prevenção constitui a maior aposta de combate à doença.
Recomendou à população a primar pela melhoria do saneamento básico, com a eliminação de focos de multiplicação de mosquitos, como os charcos e o lixo, assim como fazer o uso correcto do mosquiteiro.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do tipo Plasmodium, transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles, também conhecido como “mosquito prego”. FI/LHE/OHA