A polícia queniana deteve pelo menos mil pessoas por violação às medidas de contenção enquanto o país enfrenta um aumento de casos do novo coronavírus.
As autoridades afirmam que a maior parte das pessoas interpeladas foram encontradas nos bares, horas após o toque de recolher obrigatório, em vigor desde Março.
O Quénia registou mais de mil mortes ligadas ao coronavírus e 62 mil pessoas foram infectadas.
A polícia interveio nos bares e locais de entretenimento em todo o país que ignoraram as medidas rígidas postas em prática para conter uma segunda vaga do vírus.
No fim-de-semana, centenas de cidadãos foram detidos em vários condados por não usarem máscaras e por estarem nos bares após o limite previsto para às 21h00.
A polícia avançou que todos os detidos terão de comparecer ao tribunal e incorrem a uma multa de até 200 dólares (110 mil fcfa).
Vários bares que estiveram a funcionar fora do horário de trabalho viram as suas licenças canceladas com a agravante não serem renovadas.
A aplicação das medidas figura das directivas do presidente Uhuru Kenyatta para tentar conter a propagação do coronavírus, que tem aumentado em algumas comunidades rurais do país.