O abastecimento de água e o saneamento básico da Centralidade do Kilamba, em Luanda, foram analisados terça-feira, na sequência do corte verificado no final do ano, devido à intervenção na rede de esgotos local.
Durante um encontro, coordenado pela governadora provincial de Luanda, Joana Lina, e o secretário de Estado das Águas, Lucrécio Costa, foi analisada, igualmente, a questão do pagamento do consumo de água, bem como a preservação das infraestruturas.
Relatados os constrangimentos que afectam o normal funcionamento das infra-estruturas técnicas instaladas, a governadora Joana Lina orientou a procura imediata de soluções, admitindo que a situação compromete o bem-estar dos habitantes da Centralidade do Kilamba.
Joana Lina orientou, ainda, a constituição, ao longo desta semana, de um grupo de trabalho que, sob coordenação da Unidade Técnica de Gestão de Saneamento de Luanda (UTGST), deverá solucionar os constrangimentos que se registam. Devem integrar o grupo, técnicos da EPAL, do Gabinete de Coordenação para Construção e Desenvolvimento Urbano das Cidades do Kilamba, Camama e Cacuaco, apoiado pela Administração local.
A governadora de Luanda orientou, igualmente, a elaboração de um plano de comunicação, destinado a sensibilizar e consciencializar os munícipes da necessidade de pagamento regular do consumo de água.
O presidente do Conselho de Administração da EPAL, Fernando Cunha, admitiu a incapacidade da instituição atender o abastecimento de água em Luanda, mas informou que a Centralidade do Kilamba está bem servida.