Líder sem linhas vermelhas, eurodeputado recusa Bloco Central. Há vários diagnósticos em que convergem.
A avaliação à forma como o PSD fez oposição ao Governo é uma das maiores diferenças entre as moções estratégicas entregues ontem pelos dois candidatos a líder do partido que vão a votos no sábado. Rui Rio diz ter obtido resultados “incontornáveis” nas eleições regionais e autárquicas, ao passo que Paulo Rangel quer um PSD menos “débil” no combate ao PS. Em quase tudo o resto – da Justiça à corrupção, passando pela economia -, ambos identificam desafios semelhantes. Nos cenários pós-legislativas, Rio é mais claro quanto a uma aproximação aos socialistas, mas Rangel também não a afasta.