A Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, anunciou, este domingo, para o dia 17 deste mês, a discussão da solicitação do Presidente da República para o envio de um contingente militar na República Democrática do Congo (RDC), no quadro do processo de paz na região leste.
Angola anunciou, no sábado, o envio de uma unidade do Contingente de Apoio às Operações de Manutenção de Paz das Forças Armadas Angolanas (FAA), para a República Democrática do Congo (RDC).
A informação divulgada na página oficial da Presidência da República, na rede social Facebook, adianta que a referida unidade tem como objectivo principal assegurar as áreas de acantonamento dos elementos do M23 e proteger os integrantes do Mecanismo Ad Hoc de Verificação.
Falando num encontro com a Presidente do parlamento da Zâmbia, Nelly Mutti, à margem da sessão da 146ª Assembleia geral da União Inter-parlamentar (IUP), destacou o esforço do Presidente angolano reafirmou a necessidade do reforça busca pelo fim do conflito na RDC.
Durante o encontro, as duas entidades passaram ainda em revista o estado da cooperação entre os dois países, em geral, e particularmente entre os dois parlamentos, como forma de os parlamentares contribuírem no desenvolvimento das comunidades, promoção e preservação da paz, da democracia e do bem-estar das populações.
Angola tomou a iniciativa de informar os líderes da região sobre esta consertação, no quadro da coordenação entre os Processos de Luanda e de Nairobi, assim como as Nações Unidas, União Africana e a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC).
O envio da unidade do Contingente de Apoio às Operações de Manutenção de Paz das FAA enquadra-se nas decisões tomadas pelas diferentes mini-cimeiras sobre o processo de paz e segurança na RDC, em conformidade com as responsabilidades de Angola, enquanto mediador.
Recorde-se que o Chefe de Estado angolano, João Lourenço, preside à Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIRGL) e é, igualmente, o mediador da União Africana (UA) na crise entre o Rwanda e a RDC. VM