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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Archer Mangueira: O governador escritor quer mais contribuições da “geração da transição” para a história de Angola

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FONTE:VOA

O governador da província angolana do Namibe, Archer Mangueira, quer que mais angolanos, que participaram na luta pela independência e, posteriormente, no processo de transição da guerra para a paz, escrevam sobre as suas experiências para o enriquecimento da história do país.

Mangueira falou à Voz da Améria sobre o seu livro Geração da Transição, que Francisco Van Dunem, responsável pelo prefácio, diz ser uma obra que inclui “elementos de utilidade fulcral para a compreensão do âmago de alguns dos mais relevantes processos de decisão, nos planos económicos, financeiro e social”.

O governador do Namibe disse à Voz da América que o livro é autobigráfico, relatando inicialmente, o envolvimento de seus familiares mais próximos na luta de libertação e depois a sua participação “como servidor público” em várias decisões importantes para Angola.

“Ao longo da minha vida fui protagonista de decisões importantes para a vida do país e alguns capítulos do livro descrevem como é que essas decisões aconteceram e o seu impacto”, disse Archer Mangueira, que frisou “ter sido parte” dessas decisões e não o seu responsável único.

Mangueira destacou, entre outras, o fato de ter sido parte da equipa que elaborou o plano de reconstrução nacional adoptado após o fim da guerra civil.

“Ao juntar testemunho de uma nova geração o que eu pretendo é deixar por esta via uma mensagem para a nova geração, uma mensagem de esperança, uma mensagem de que Angola tem futuro e esse futuro pode ser garantido se formos capazes de sabermos passar o testemunho, se formos capazes de acreditar no jovens e que os jovens enquanto força motriz possam exercer esse papel”, disse o governador.

“A intensão do livro foi também que, com a sua publicação, incentivassemos outros que foram protagonistas desta geração, da geração da transição” a escrever também sobre as suas experiência, “porque temos que contar a nossa história”.

“Há muitos protagonistas dessas histórias recentes que participaram na luta de libertação, independentemente do partido, e era bom que tivessesmos a publicação destes registos importantes”, afirmou.

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