O director-geral da Agência Nacional de Acção contra Minas (ANAM), Leonardo Sapalo, reassumiu, esta sexta-feira, o desafio de aplicar todas as acções disponíveis para identificar, definir e remover toda presença, suspeita e restrições impostas pela contaminação de minas até 2025.
O responsável falava no encerramento do 1º Curso Técnico de Desminagem, decorrido em cinco semanas, na base de Manutenção, Preparação e Conservação de Equipamentos Especiais de Desminagem, localizado na zona do Essaque, município da Chicala-Cholohanga, no corredor Leste da província do Huambo.
Na ocasião, Leonardo Sapalo disse que os desafios de livrar Angola das minas até Dezembro de 2025 estão alinhados com a Agenda 2025, com foco em tornar a circulação de pessoas e bens mais segura, tanto dentro das localidades, como fora delas, assim como promover o desenvolvimento socioeconómico.
Referiu que, apesar de todos os esforços realizados ao longo dos 21 anos de paz, a população, isto em algumas localidades, continua a ser impactada por minas e outros engenhos explosivos.
Tal situação, segundo o responsável, remete a revitalização das campanhas de educação e prevenção sobre o perigo destes artefactos, pois o desafio de libertar o país deste problema é grande e exige o envolvimento de todos os intervenientes.
Explicou que as minas anti-pessoal são uma arma da engenharia militar com funções bem definidas em tempos de guerra que, uma vez plantadas, ficam à espera de explodir, em reacção a uma determinada pressão ou acção exercida sobre elas, de forma acidental ou deliberada.