Falando à imprensa, Agostinho Van-Dúnem disse que o objectivo é garantir que, tanto o sector empresarial como as populações, possam perceber os benefícios dos investimentos ao longo do Corredor do Lobito.
“Estamos a passar a ideia à parte americana e europeia, que o investimento no Corredor do Lobito tem de impactar na vida das pessoas, principalmente nas comunidades, potenciando os nossos empresários e assegurando mais empregos aos angolanos”, defendeu.
Disse ainda que pretende trazer para Angola investidores e parceiros, para perceberem quais são as suas potencialidades e como é que eles podem ajudar a diversificar a economia nacional.
O diplomata informou que os Estados Unidos vão disponibilizar USD 250 milhões e, neste âmbito, empresários da República Democrática do Congo e da Zâmbia também estão a preparar o estudo de viabilidade dos seus projectos.
“O sector empresarial de cada país tem de se preparar para ser capaz de competir para buscar esses financiamentos”, alertou.
Acrescentou que Angola pretende convencer que existem outros projectos viáveis nos domínios da agricultura e do agro-negócio.
“A segurança alimentar é um dos objectivos para o qual estamos a trabalhar, em função da diversificação da nossa economia”, afirmou.
Segundo o embaixador, é intenção do Executivo envolver parceiros angolanos, produtores locais e famílias, nos benefícios do Corredor do Lobito.
“Por isso trouxemos aqui os membros da parceria estratégica para perceber que há alguma capacidade instalada”, afirmou.
Prometeu também trabalhar para, no próximo ano, trazer empresários ligados à produção e captação de energia, captação, tratamento e distribuição de água, bem como construção de estradas terciárias para trazer a produção aos grandes centros logísticos de consumo.
“Há um conjunto de empresários que estão a apresentar intenções para investimentos, buscando parcerias”, explicou.
Deu o exemplo do Grupo Carrinho, que está à procura de financiamento nos Estados Unidos para aumentar a sua capacidade de produção.
“É nosso papel garantir que grupos como a Carrinho, pequenas, médias e grandes empresas, tenham o acesso ao financiamento externo”, concluiu. TC/CRB