Um agente da Polícia Nacional (PN), de 31 anos, foi morto na passada sexta-feira,07, no município de Cacuaco, em Luanda, por meliantes que o alvejaram quando tentava impedir um assalto a um cidadão. Ao Novo Jornal, a PN garante que já procedeu à detenção de quatro elementos supostamente envolvidos na morte do seu efectivo.
Segundo o porta-voz do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, inspector-chefe Nestor Goubel, o triste episódio aconteceu por volta das 17:00 de sexta-feira, quando a vítima e colegas faziam trabalho de patrulhamento apeado.
“Eles tomaram conhecimento que um grupo de assaltantes pretendia roubar uma motorizada de um transeunte e, ao intervirem na situação, foram surpreendidos com vários disparos de arma de fogo, tendo um deles atingido o nosso colega”, contou.
De acordo com Nestor Goubel, os disparos feitos pelos marginais atingiram a região frontal do tórax, no lado esquerdo, tendo a bala saído pela região lombar.
Em comunicado, a Polícia Nacional (PN) informa que, em coordenação com o SIC em Luanda, procederam à detenção de quatro dos malfeitores supostamente envolvidos na morte do agente em serviço.
A nota acrescenta que diligências prosseguem para a localização e detenção de outros elementos do grupo que estão envolvidos na morte do seu efectivo. O porta-voz do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, inspector-chefe Nestor Goubel, afirmou ao Novo Jornal que os quatros elementos envolvidos na morte do polícia serão hoje apresentados aos órgãos competentes para os devidos trâmites legais.
Caizer Manuel Alberto Simão tinha cinco anos de polícia e estava destacado na 40.ª esquadra do Comando Municipal de Cacuaco, em Luanda.
A vítima deixa três filhos e esposa. Ainda hoje, por volta das 7:00, soube o Novo Jornal junto do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional, um grupo de marginais que praticavam assaltos à mão armada, no bairro Belo Monte, entrou numa troca de tiros com efectivos da PN e do SIC, tendo um dos marginais sido morto no local.
O porta-voz do Comando Provincial de Luanda disse que a PN não vai baixar a guarda na sua acção de manutenção da ordem e segurança dos cidadãos.