O fundo de financiamento AfricaInvest tem sob a sua gestão 100 milhões de dólares norte-americanos, equivalentes a 82,4 mil milhões de kwanzas, para investir em sectores como agro-indústria, imobiliário e hotelaria, nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
Sob regulação dos Estados Unidos da América, o AfricaInvest executa a sua estratégia na forma de uma plataforma de negócios, abrangendo também aplicações financeiras de dívida soberana ou de outra natureza, segundo uma nota da Câmara de Comércio e Indústria de Angola (CCIA) enviada esta segunda-feira à ANGOP.
De acordo com esse documento, no curto prazo, o objectivo é colocar o capital inicial de 100 milhões de dólares em distintos negócios, distribuindo percentualmente o capital entre os vários países sob observação.
Para isso, será necessário avaliar os projectos, vincular o país e conhecer possíveis sócios locais que interajam com o fundo como aliados estratégicos na economia.
No longo prazo, até 2030, essa iniciativa espera consolidar-se como um canal natural, a nível mundial, para o investimento em África, aumentando os activos sob sua gestão, tanto pelos resultados obtidos pelos negócios em que participa como pela entrada de novo capital.
Segundo a CCIA, a AfricaInvest assume que nenhum país africano será excluído, mas sublinha que, na primeira fase, as atenções estão centradas nos países de língua portuguesa, começando por Angola, Moçambique, Guiné Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
Para tal, a Câmara de Comércio e Indústria de Angola agendou uma sessão de esclarecimentos sobre o Fundo de Financiamento do AfricaInvest para o dia 31 deste mês, pelas 10 horas, em Luanda.
Nesse quadro, esta segunda-feira, o presidente da CCIA, Vicente Soares, manteve um encontro com o director-geral do Fundo para África, Jorge País, que serviu para aprimorar as ideias sobre a sessão de esclarecimento.
O AfricaInvest é um fundo sob regulação dos Estados Unidos da América que executa a sua estratégia na forma de uma plataforma de negócios, operando em sectores como agro-indústria, imobiliário, hotelaria, bem como em aplicações financeiras de dívida soberana ou de outra natureza.
A iniciativa é de cobertura internacional, em especial a África Lusófona, constituindo-se num grupo de especialistas africanos para cada um dos países onde venha a ter operações. QCB/BA