As manifestações violentas prosseguem esta segunda-feira, 12 Julho, na África do Sul enquanto o ex-presidente, Jacob Zuma, contesta sua sentença numa audiência no tribunal superior do país.
Os protestos na África do Sul, contra a prisão de Jacob Zuma, transformaram-se em criminalidade, onde civis danificaram propriedades e saquearam lojas.
Manifestações violentas eclodiram em duas províncias sul-africanas após a prisão do antigo Presidente Jacob Zuma, com simpatizantes a bloquear estradas, saqueando centros comerciais, assaltos, intimidação, confrontos armados com as forças de segurança e veículos incendiados prosseguiram esta manhã, pelo quinto dia consecutivo, nomeadamente na capital económica Joanesburgo.
A polícia confirmou que um total de seis pessoas foram mortas, enquanto mais de 200 outras foram presas pelos distúrbios públicos em Kwazulu-Natal e Gauteng.
O Tribunal Constitucional da África do Sul, a mais alta instância judicial no país, condenou o antigo Presidente Zuma a 15 meses de prisão por desrespeitar uma ordem para obedecer a intimações e testemunhar perante a comissão que investiga a “captura do Estado” pela grande corrupção durante o seu mandato.
A equipa jurídica de Jacob Zuma está mobilizada para tentar um último truque para anular a sentença de prisão.
O Presidente Cyril Ramaphosa pediu calma, dizendo que embora as pessoas “possam estar magoadas e com raiva”, nada justifica a violência.