A Comissão Eleitoral Nacional de São Tomé e Príncipe anunciou, esta segunda-feira à noite, os resultados provisórios oficiais das eleições legislativas. O partido ADI obteve 36.549 votos; o MLSTP-PSD conquistou 25.531 votos; o Movimento Basta conseguiu 6.874 votos e o MCI/PS-PUN teve 5.120. O presidente da CEN, José Carlos Barreiros, disse que vai ser o Tribunal Constitucional a fazer a distribuição dos mandatos.
A divulgação dos resultados provisórios oficiais demorou mais de 29 horas após o fecho das urnas. A conferência de imprensa na sede da Comissão Eleitoral Nacional (CEN), em São Tomé, começou com o porta-voz, Victor Correia, a pedir desculpa pela demora e a justificar que se deveu “ao tempo do processo de verificação das actas vindas do terreno” porque se tratam de três eleições simultâneas.
O presidente da CEN, José Carlos Barreiros, anunciou, depois, os resultados do número de votos para cada partido nas eleições legislativas. O partido ADI obteve 36.549 votos; o MLSTP-PSD conquistou 25.531 votos; o Movimento Basta conseguiu 6.874 votos; o MCI/PS-PUN teve 5.120 votos; o MDFM-UL 1.601 votos; a UDD 731 votos; o CID-STP 472 votos; o MUDA-STP 389 votos; o Partido Novo 352 votos; o MSD-PVSTP 271 votos e o PTOS 195 votos.
A abstenção foi de 34,33%.
Os resultados provisórios oficiais das eleições autárquicas e regional do Príncipe não foram apresentados.
José Carlos Barreiros acrescentou que “o Tribunal Constitucional fará a distribuição dos mandatos” e sublinhou que “a Comissão Eleitoral Nacional não faz apuramento de resultados eleitorais” mas sim “a projeção dos resultados obtidos nas eleições que se realizam no país”.
A demora na divulgação dos resultados provisórios oficiais desencadeou a revolta de algumas dezenas de militantes do ADI junto à Comissão Eleitoral Nacional, que incendiaram alguns pneus e continuaram a protestar depois de terem sido anunciados os resultados porque queriam conhecer o número de mandatos atribuídos a cada partido.
Cerca de meia hora antes da conferência de imprensa da CEN, o secretário-geral do partido ADI, Américo Ramos, em declarações aos jornalistas, também tinha criticado a demora e exigido a divulgação dos resultados eleitorais.