Falando à ANGOP a propósito das jornadas comemorativas do 25 de Novembro, Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher, disse que a maior parte dos casos de violência doméstica acontecem devido à falta de diálogo.
A responsável afirmou que, por motivos sociais, os casais passam por sérios problemas na sociedade, que influenciam no modo de viver, mas podem ser resolvidos na base do princípio do diálogo e do respeito.
Lembrou que a violência contra a mulher é um problema complexo, sendo que o seu combate exige acções integradas em diversos níveis, áreas e instâncias.
Fez saber que o gabinete tem promovido acções de sensibilização de encorajamento das mulheres a vencer as barreiras do silêncio e a ganharem a cultura de denúncias, em prol de uma sociedade livre de violência.
Georgina Braga incentivou as mulheres a apostarem na superação académica e profissional para fazerem valer os seus direitos e participarem de forma activa nas políticas públicas.
Cunene registou no período de Janeiro a Setembro deste ano, 88 casos de violência doméstica, sendo que 53 são de abandono de lar, 22 violências psicológica, seis de violência física, quatro patrimoniais, duas violências sexuais e uma de violência verbal.
O Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher foi instituído, em 1999, pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A data foi escolhida para homenagear as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana. PEM/LHE/VM