O resgate das línguas bantu está nas prioridades do novo elenco da Academia Angolana de Letras (AAL), liderado pelo sociólogo Paulo de Carvalho.
Em declarações à imprensa, à margem da tomada de posse dos órgãos sociais da AAL, Paulo de Carvalho considerou ambicioso o seu programa para o quadriénio (2020-2023), com o foco na reactivação da Academia e resgate das línguas bantu.
Entende que a juventude precisa tomar conhecimento da história das letras angolanas, notando que AAL está em melhores condições de passar este conhecimento.
Paulo de Carvalho foi eleito com 94 por cento dos votos para um mandato que vai até 2023, em substituição do escritor Boaventura Silva Cardoso que estava em funções desde 2016.
O académico Filipe Zau assume a vice-presidência, enquanto o escritor Artur Pestana “Pepetela” mantém-se no comando da mesa de Assembleia Geral.
A Academia Angolana de Letras (AAL) tem como foco questões relacionadas com o estudo e a investigação da literatura angolana, da língua portuguesa, das línguas angolanas, assim como a relação entre elas.