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Quarta-feira, Novembro 27, 2024

Abel Chivukuvuku pode aderir a um partido político existente

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FONTE:VoA

Impedido de legalizar o seu novo projecto político, CASA-CE e BR não fecham as portas a Chivukuvuku

Um eventual regresso do fundador e primeiro líder da CASA-CE, Abel Chivukuvuku, à coligação eleitoral tem dominado nos últimos dias as conversas em alguns círculos políticos em Angola.

O Bloco Democrático também está aberto ao político da oposição.

O novel presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, diz que a coligação estaria aberta a um eventual regresso de Chivukuvuku, que, desde que foi afastado da coligação em 2018, tem procurado legalizar um partido político, PRA-JA – Servir Angola.

Abel Chivukuvuku afirma estar a ser sondado por várias forças políticas e que analisar a melhor proposta.

“É uma questão que não foi colocada à mesa da CASA-CE mas se houver vontade do político a CASA-CE vai analisar”, afirmou Manuel Fernandes quando questionado por jornalsita após a posse dele na sexta-feira, 12.

O Bloco Democrático também é mencionado como estando interessado nos préstimos de Chivukuvuku.

João Baruba considera que se houver manifestação de interesse do político não há problema desde que Chivukuvuku preencha os requisitos do partido.

“Se houver manifestação do político é óbvio que estaremos abertos mas temos exigências no Bloco para preencher as fichas de militante e concorrer aos cargos”, esclareceu Baruba.

Do lado de Abel Chivukuvuku, o seu colaborador no PRA-JA – Servir Angola, Serafim Simeão, deixa todas as portas abertas.

“O dr. Abel tem sido contactado por várias forças politicas para trabalhar juntos em prol da democracia e quero acreditar que a CASA-CE seja uma destas forças que o terá contactado, mas nesta altura Abel Chivukuvuku está a analisar a melhor se adequa à sua ideia”, explica Simeão.

Depois de, em 2018, ter sido afastado da liderança da CASA-CE, Chivukuvuku tem procurado legalizar o partido PRA-JA – Servir Angola, mas o Tribunal Constitucional recusou o processo e todos os recursos e definiu que a formalização dessa força política só pode ser solicitada dentro de quatro anos.

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