O Presidente da República, João Lourenço, recomendou, esta quinta-feira, em Luanda, ao reconduzido Conselho de Administração da Sonangol, o aumento da produção petrolífera e de gás natural, uma vez que Angola já não faz parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
O Chefe do Executivo angolano falava durante a cerimónia de tomada de posse do Conselho de Administração da Sonangol, dos secretários de Estado para a Agricultura e Pecuária, para as Florestas e para a Indústria.
De acordo com o Presidente João Lourenço, foi constituído um consórcio de gás e introduzidas alterações à legislação, para incentivar a produção de gás, de modo que Angola “passe de grande produtor e exportador de petróleo para grande produtor e exportador de gás natural”.
Para o alcance deste desiderato, prosseguiu o Estadista, o sector conta com importantes infra-estruturas e outras em fase de construção, como a Refinaria do Lobito e o Terminal Oceânico da Barra do Dande, que devem ser concluídas em tempo útil, pois são muito importantes para a economia nacional.
Por outro lado, João Lourenço recomendou também a transição da Sonangol de produtor de petróleo e gás a produtor de energia, uma vez que o planeta clama por fontes de energia renováveis.
Aos secretários de Estado empossados, o Presidente desejou um bom desempenho nas funções para as quais foram nomeados.
Fazem parte do Conselho de Administração da Sonangol, Sebastião Pai Querido Gaspar Martins, presidente, os administradores executivos Belarmino Emílio Chitangueleca, Baltazar Agostinho Gonçalves Miguel, Jorge Barros Vinhas, Olga Lukocheka da Silva Sabalo Miranda, Kátia Mariana Siliveli Epalanga Lutucuta e Osvaldo Inácio.
Integra também os administradores não executivos Lopo Fortunato Ferreira do Nascimento, Bernarda Gonçalves Martins, Augusto Teixeira de Matos e André de Jesus Moda.
Na terça-feira (14), João Lourenço nomeou Castro Paulino Camarada como secretário de Estado para a Agricultura e Pecuária, João Manuel Bartolomeu da Cunha como secretário de Estado para as Florestas e Carlos Manuel de Carvalho Rodrigues como secretário de Estado para a Indústria. MR/ART