O presidente da Boeing para a América Latina e Caraíbas e presidente dos assuntos globais da Boeing, Landon Loomis, manifestou, esta segunda-feira, na cidade norte-americana de Dallas, Texas, o interesse da multinacional em apoiar Angola na melhoria do seu ecossistema de aviação.
Segundo o executivo, que falava à imprensa, à saída de uma audiência com o Presidente angolano, João Lourenço, a multinacional pretende apoiar o país, concretamente, nas questões de manutenção e formação de quadros.
O encontro, disse, serviu para abordar com o Presidente João Lourenço a visão e estratégia do Governo angolano de diversificar a economia, sobretudo os investimentos previstos para a área da aviação.
Frisou que a Boeing reconhece o grande potencial de Angola para crescer nesse segmento económico, tendo sublinhado que pretende ser um parceiro forte no apoio da estratégia do país no desenvolvimento do sistema de aviação.
“Falamos sobre a possibilidade de estabelecer parcerias e investimento em áreas como a capacitação, manutenção e apoio ao ecossistema de aviação”, sublinhou o executivo da empresa multinacional norte-americana.
A Boeing é uma multinacional que se dedica à projecção, ao fabrico e venda de aviões, helicópteros, foguetes, satélites e mísseis em todo mundo, além de ser um fornecedor activo de serviços de leasing.
Dados disponíveis indicam que a companhia está entre os maiores fabricantes aeroespaciais globais, sendo o quarto maior empreiteiro de defesa do mundo, com base nas suas receitas alcançadas em 2022.
Considerado o maior exportador dos EUA em valor em dólares, a empresa registou, no primeiro trimestre de 2024, receitas de US$ 16,6 biliões, com fluxo de caixa operacional de (US$ 3,4) biliões e fluxo de caixa livre de (US$ 3,9) biliões (não-GAAP).
No mesmo período, a carteira total de pendências da empresa cresceu para US$ 529 biliões, incluindo mais de 5.600 aviões comerciais.
O Presidente João Lourenço está em Dallas para participar na 16ª Cimeira Empresarial EUA-África, que vai juntar, durante quatro dias, vários executivos do ramo empresarial e dezenas de chefes de Estado e de Governo. Elj/ART