Presidente da Comissão Europeia realiza a sexta visita à Ucrânia desde o início da invasão russa
A Presidente da Comissão europeia visita a Ucrânia pela sexta vez desde o início da invasão militar pela Rússia a 24 de fevereiro de 2022.
É bom estar de volta a Kiev para a minha sexta visita em tempo de guerra.
Ursula von der Leyen
Presidente da Comissão Europeia
“Estou aqui para falar da adesão da Ucrânia à União Europeia; o apoio financeiro europeu para reconstruir a Ucrânia como uma democracia moderna e próspera; e como vamos continuar a fazer a Rússia pagar pela sua guerra de agressão”, partilhou Ursula von der Leyen pouco depois de desembarcar numa estação ferroviária da capital ucraniana, onde foi recebida pelo Presidente da Ucrânia.
Do lado ucraniano, Volodymyr Zelenskyy limitou-se a repartilhar a publicação de Von der Leyen com uma simples mensagem: “Bem vinda a Kiev, Ursula von der Leyen.”
As mensagens do chefe de Estado e de Governo da Ucrânia publicadas antes, na manhã deste sábado, assinalaram os agradecimentos aos 220 mil ucranianos, no âmbito do Dia nacional dos Ferroviários, pelo trabalho para manter operacional a ferrovia ucraniana no meio da guerra total da Rússia, e também ao Presidente dos Estados Unidos, ao Congresso e ao povo americano pelo novo pacote de ajuda militar aprovado.
“[Este pacote de ajuda] vai fortalecer os nossos bravos guerreiros e ajudar-nos a proteger vidas e infraestruturas dos ataques russos. Os Estados Unidos demonstram força perante a agressão e o terror”, escreveu Zelenskyy.
O contexto da visita de Ursula
A Comissão Europeia deve apresentar na quarta-feira (8 de novembro) o relatório sobre os progressos progressos realizados por Ucrânia, Moldávia e Geórgia e decidir se abre ou não as negociações de adesão, antes de os “27” debaterem o alargamento na cimeira marcada para meados de dezembro, em Bruxelas.
“A mensagem mais importante é reafirmar que estaremos ao lado da Ucrânia durante o tempo que for necessário”, afirmou Ursula von der Leyen aos jornalistas que a acompanharam nesta deslocação, realizada numa altura em que Kiev receia que o apoio ocidental possa diminuir devido ao conflito entre Israel e o Hamas.
“É verdade que a atenção do mundo está agora mais centrada” no Médio Oriente, admitiu, “mas há muito tempo” que esta viagem” a Kiev estava planeada. “É o tipo de viagem tradicional antes de apresentar um relatório sobre o alargamento da UE”, explicou.