O Presidente da República, João Lourenço, reiterou a estratégia do Executivo quanto à aposta na promoção da mulher angolana, incluindo nos cargos de direcção do aparelho do Estado.
O Chefe de Estado angolano intervinha na cerimónia de posse da juíza conselheira Efigénia Mariquinha dos Santos Lima Clemente, na função de vice-presidente do Tribunal Supremo (TS).
“Vamos continuar apostar nesta franja da sociedade na certeza de que só assim saberemos construir um grande país com homens e mulheres, lado a lado, sem discriminação, para todas as funções (…), exprimiu o Presidente da República.
João Lourenço sublinhou o facto de ser “mais uma senhora a somar aos muitos casos de senhoras que ocupam importantes cargos no aparelho do Estado angolano, sinal de bom desempenho”.
Aproveito esta oportunidade, prosseguiu o Titular do Poder Executivo, para felicitá-la pela confiança que mereceu do Tribunal Supremo para, a partir de hoje, passar a desempenhar tão importante cargo.
O Presidente João Lourenço destacou, também, o empenho, zelo e a dedicação das mulheres que assumem cargos de direcção a outros níveis.
No final do acto, em declarações à imprensa, a vice-presidente do TS, Efigenia Clemente, afirmou que como coadjuvante do titular deste órgão vai trabalhar para melhorar, ainda mais, o funcionamento dos tribunais, a fim de restaurar a confiança dos cidadãos na actividade jurídica.
Manifestou apreço e gratidão aos seus colegas de trabalho, defendendo a união na classe, tendo em vista a administração da justiça em nome do povo.
Fundado em 1988, o Tribunal Supremo é a mais alta instância da jurisdição comum do poder judiciário em Angola. É constituído por 21 juízes conselheiros, incluindo o seu presidente e o vice-presidente.
Efigénia Lima Clemente foi nomeada pelo Presidente da República, João Lourenço, após a homologação dos resultados do processo de eleição dos candidatos ao cargo, realizado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial.
Entre os três candidatos, a juíza conselheira Efigénia Lima Clemente foi a mais votada, tendo alcançado oito votos, contra seis de Daniel Modesto Geraldes e um conquistado por Maria Teresa Marçal André Baptista Borges.