A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Universidade Privada de Angola (UPRA) assinaram nesta quinta-feira, em Luanda, um memorando de entendimento com o objectivo de fomentar a investigação em saúde e promover a partilha de informação.
Segundo Humphrey Karamagi, ao reforçar a colaboração com instituições académicas, a OMS pode aproveitar as suas capacidades de investigação e a sua base de conhecimentos, para melhorar a utilização estratégica de informação sobre saúde e o investimento, em apoio à agenda da saúde em Angola.
Para Humphrey Karamagi, o momento actual vai permitir reforçar a investigação no domínio da saúde, o intercâmbio de conhecimentos e melhorar o diálogo sobre a saúde em Angola.
De acordo com Humphrey Karamagi, espera-se que este memorando promova a investigação em saúde, implementação de projectos de investigação conjuntos, partilha de informação e conhecimento, e apoio a programas de formação e investigação em saúde que potenciem a promoção e adopção de boas práticas, para a garantia da saúde para todos.
Já para a reitora da UPRA, Silvana da Silva, esta parceria é uma sinergia enriquecedora que potencializará o processo de formação académica, nutrindo futuros profissionais da saúde com conhecimentos actualizados e experiências práticas. “Esta iniciativa oferece-nos uma luz no reforço da formação de profissionais da saúde, preparando-os para desafios globais e capacitando-os a contribuir significativamente para o avanço da sociedade em direcção a uma saúde mais equitativa e resiliente ”, disse.
A Universidade Privada de Angola na sua totalidade tem em torno de mil e 200 estudantes de medicina do 1º ao 6º ano.
Em 1949, durante a 2ª Assembleia Mundial da Saúde, a OMS definiu como uma das suas prioridades a assistência, a coordenação e a utilização das actividades das instituições existentes a nível nacional para promover a investigação no domínio da saúde.
Desde então, foram assinados vários acordos com instituições académicas para reforçar a capacidade institucional nos países e regiões. Para além da assinatura de memorandos com instituições de ensino, a OMS tem acesso a mais de 800 centros colaboradores em mais de 80 Estados-Membros, que trabalham com a organização em áreas como enfermagem, a saúde ocupacional, as doenças transmissíveis, a nutrição, a saúde mental, as doenças crónicas e as tecnologias da saúde. KAM.MAG.