A Zona Económica Especial (ZEE) Luanda/Bengo e a Dubai Integrated Economic Zones (DIEZ) assinaram hoje um memorando de entendimento e cooperação, que vai conceder aos empresários da ZEE facilidades na exportação dos seus produtos “Made in Angola” àquele mercado asiático.
Segundo uma nota de imprensa da Sociedade de Desenvolvimento da ZEE Luanda/Bengo, a que a ANGOP teve acesso, com o memorando pretende-se reforçar a proposta de valor (internacionalização, aumento da produção e exportação), a nível nacional e regional, sobretudo a nível da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) ”.
Esse acto, avança o documento, vai tornar também a ZEE uma das zonas mais competitivas da região no que diz respeito à oferta de serviços complementares e penetração em novos mercados para as empresas instaladas.
A ZEE aponta ainda que com o acordo serão alcançados seis objectivos chaves, com destaque para a criação de catálogo digital de importadores e exportadores por sector, programa dinâmico de intercâmbio e visitas para capacitação, bem como uma ponte entre as empresas instaladas na ZEE e as mais de cinco mil nas Zonas Francas tuteladas pela DIEZ.
Outro propósito do acordo diz respeito à inserção dos produtos feitos na ZEE, na plataforma “Tradeling”, que é um Marketplace criado pela DIEZ, onde os bens produzidos nos diversos mercados parceiros são catalogados e colocados a venda directa ao retalhista e/ou consumidor final.
O acordo estará focado em seis pilares específicos, onde se destacam a exploração de “potenciais” áreas de transferência de conhecimento e tecnologia sobre cidades inteligentes e a partilha de conhecimento em áreas como regulação, ambiente de negócios, inovação, digitalização e programas para apoio a startups.
O memorando foi assinado pelo Presidente do Conselho de Administração da ZEE, Manuel Francisco Pedro, na sede da DIEZ em Dubai – Emirados Árabes Unidos (EAU).
O acordo é fruto da estratégia de internacionalização e consolidação da ZEE, enquanto motor da diversificação económica de Angola por via do incremento da produção nacional e abertura dessa produção ao mercado global através das exportações de produtos “Made in Angola”.