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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

China deve ser “mais honesta” sobre origens da Covid, diz embaixador dos EUA no país

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FONTE:REUTERS

A China precisa ser mais honesta sobre as origens da pandemia de Covid-19, disse o embaixador dos Estados Unidos na China nesta segunda-feira, após informações de que o Departamento de Energia norte-americano concluiu que a pandemia provavelmente surgiu após um vazamento em um laboratório chinês.

Nicholas Burns, falando por transmissão de vídeo em um evento da Câmara de Comércio dos EUA, disse que é necessário pressionar a China a assumir um papel mais ativo na Organização Mundial da Saúde (OMS) se a agência de saúde da ONU for fortalecida.

A China também precisa “ser mais honesta sobre o que aconteceu três anos atrás em Wuhan com a origem da crise da Covid-19”, disse Burns, referindo-se à cidade da região central da China onde os primeiros casos da doença em humanos foram relatados em dezembro de 2019.

O Wall Street Journal informou pela primeira vez no domingo que o Departamento de Energia dos EUA concluiu que a pandemia provavelmente surgiu de um vazamento de laboratório chinês, uma avaliação que Pequim nega.

O departamento fez seu julgamento citando “baixa confiança” em um relatório confidencial de inteligência recentemente entregue à Casa Branca e aos principais membros do Congresso dos EUA, segundo a publicação, que citou pessoas que leram o documento.

Quatro outras agências dos EUA, juntamente com um painel de inteligência nacional, ainda avaliam que a Covid-19 provavelmente foi o resultado de transmissão natural, enquanto dois estão indecisos, publicou o jornal.

O Departamento de Energia norte-americano não respondeu a um pedido de comentário feito pela Reuters.

O conselheiro de Segurança Nacional do presidente norte-americano Joe Biden, Jake Sullivan, disse no domingo que havia “uma variedade de pontos de vista na comunidade de inteligência” sobre as origens da pandemia.

“Vários deles disseram que simplesmente não há informações suficientes”, disse Sullivan à CNN.

Por Michael Martina e David Brunnstrom

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