O espaço aéreo de Montana, nos Estados Unidos da América (EUA), foi encerrado durante mais de uma hora, este sábado, por ordem da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês). Mais tarde, o Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (NORAD, na sigla em inglês) informava que a medida foi tomada após ter sido detetada uma “anomalia no radar”.
No entanto, apesar de o NORAD ter enviado caças para investigar, os aviões de combate não identificaram qualquer objeto correspondente aos sinais do radar.
Canadá manda abater “objeto não identificado”
Horas antes do incidente e numa semana marcada pelo avistamento de aparelhos nos céus americanos, foi a vez de o Canadá mandar abater um “objeto não identificado”. O primeiro-ministro Justin Trudeau deu ordem a um caça norte-americano para deitar abaixo o pequeno objeto “cilíndrico” que, este sábado, passou a fronteira dos EUA para o Canadá e sobrevoava a cidade de Yukon a cerca de 12 mil metros de altitude.
De acordo com a defesa canadiana, o objeto representava uma ameaça para a aviação civil.
“Ordenei o abate de um objeto não identificado que violou o espaço aéreo do Canadá. O NORAD abateu o objeto no espaço aéreo do Yukon, a Força Aérea do Canadá e dos EUA juntaram-se, e um F-22 norte-americano disparou com sucesso contra o objeto”, escreveu o primeiro-ministro do Canadá, no Twitter.