Numa mensagem de fim de ano, o governante disse que no ano prestes a iniciar pretende, também, intensificar a formação dos militares, para propiciar a profissionalização e expandir, a médio e curto prazo, programas de mordenização de armamento, técnica e equipamento de alta qualidade.
Fazem ainda parte das prioridades a construção e requalificação de infra-estruturas de aquartelamento, ensino, de asseguramento multifacético, de acordo com as características de cada região militar, potenciando assim os batalhões de engenharia e a construção militar.
Igualmente, no próximo ano, vai ser dado seguimento à produção de fardamento e calçados, para garantir a auto-suficiência para as Forças Armadas.
Relativamente ao ano prestes a terminar, o ministro elencou alguns avanços, como o processo de reestruturação e redimensionamento em curso no sector, com a produção de importantes iniciativas legislativas reguladoras da sua actividade.
Nesta ordem de ideia, prosseguiu, estão em fase de aprovação, nos órgãos afins, da Lei de Base da Organização da Defesa Nacional, da Organização e do Funcionamento das Forças Armadas Angolanas, do Regime de Protecção Especial dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria e do Serviço Militar.
Quanto ao domínio do sistema de Ensino Militar, o processo foi revisto e adequado às exigências actuais, potenciando a formação militar interna, contrariamente à externar, tendo, no período 2017-2022, sido formados 15 mil e 66 militares no país, contra mil e 49 fora do território nacional.
No que diz respeito à produção de uniformes e calçados, numa primeira fase, foram produzidos 75 mil fardas de campanha, contra os 22 mil previstos inicialmente, e confeccionados 11 mil pares de botas, dispondo de stock de matéria-prima para produzir 400 mil fardas e 60 mil botas.
Quanto às infra-estruturas, o ministro disse estar em requalificação a Base Naval do Soyo e do Hospital Militar Central, a construção dos Centros Regionais de Vigilância Marítima do Lobito e do Namibe, bem como a edificação do Centro de Coordenação e Vigilância Marítima de Luanda.
N forja também esta a construção do novo Hospital Militar Principal de Luanda e de três regionais nas províncias de Cabinda, Moxico e Huambo.
Relativamente aos antigos combatentes e veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos explicou que se procedeu ao recadastramento de 77 mil e 519 assistidos, dos quais mil e 124 beneficiaram de habitações em diferentes províncias.
Disse estarem inseridos no sistema de pagamento de pensões 80 mil e 457 pensionistas, entre eles 46 mil 128 reformados, 64 por invalidez e 34 mil 265 por sobrevivência.