36 anos depois, a seleção de Marrocos voltou a jogar os oitavos de final de um Mundial de futebol. Teve a Espanha pela frente.
90 minutos de resistência e persistência
A primeira parte dividiu-se em dois momentos. Primeiro, a posse de bola da Espanha. No final do primeiro tempo, a seleção espanhola tinha 69% de posse, contra apenas 31% de Marrocos. Segundo, foi a seleção dos “Leões do Atlas” que mais chegou à baliza adversária. O lance mais perigoso surgiu da cabeça de Aguerd. Grande jogada individual de Boufal pela esquerda, colocou a bola na grande área e, só com a baliza pela frente, o defesa Aguerd atirou a bola para fora.
Na segunda parte, à medida que a Espanha aumentou o ritmo na troca de bola, Marrocos sentiu a necessidade de recuar às linhas intermediária e defensiva. Fisicamente, a seleção marroquina começou a quebrar, mas Espanha também não conseguiu partir o “puzzle” defensivo de Marrocos.
Naquelas que pareciam ser as jogadas mais perigosas da Espanha, os jogadores caíram quase sempre na armadilha do fora de jogo marroquino. Os “Leões do Atlas” aproveitaram o desacerto espanhol e conseguiram criar alguns contra-ataques promissores, sem nunca causar grande perigo na baliza de Unai Simon.
No último suspiro do tempo regulamentar, Bono defendeu um livre direto de Pedri e levou o jogo para prolongamento.
Prolongamento
Aos 103 minutos, Cheddira isolou-se e, na cara de Unai Simon e de pé esquerdo, não conseguiu bater o guarda-redes espanhol.
DW
Por António Deus