O juiz do tribunal de comarca do Lubango, Marcelino Ntyamba, condenou hoje, terça-feira, nesta cidade, a pena de 13 anos e seis meses de prisão efectiva os três arguidos envolvidos no caso, Beatriz Alves, Miss/Huíla 2018, por crimes de roubo qualificado e associação criminosa.
Suspeita de envolvimento, Beatriz Alves, tinha sido ilibada pela PGR na fase de instrução, mas o julgamwnto trouxe novas relevações, que forçaram o juiz da causa a solicitar a reabertura da investigação sobre ela.
Trata-se de Gerson Hortênsio Guerreiro Ramos e António Francisco Fernandes “Tony” que roubaram bens, tentaram sequestrar pessoas e roubar viaturas. Para além da condenação, terão de indemnizar os ofendidos em seis milhões 864 mil 145 kwanzas, para além de pagar uma multa de 144 mil kwanzas.
Ao arguido, Osvaldo Tchiteculo Salú, pastor de uma seita religiosa, que teve participação no crime de associação criminosa, o juiz determinou a pena de um ano e seis meses de prisão e o pagamento de 44 mil kz de taxa de justiça.
Em relação ao caso de reabertura do processo contra à Miss/Huíla 2018, Beatriz Alves, o Ministério Publico (MP) continua a aguardar pelo veredicto do Supremo Tribunal (ST), a quem os advogados de defesa recorreram.
Segundo o juiz presidente da sessão, que falava durante a leitura da sentença, ficou provado, em sede de julgamento, que os jovens efectuavam roubos e assaltos a mão armada de Outubro e Dezembro de 2021 e tinham como alvos o bairro do Tchioco e a comuna da Arimba, no Lubango.
Disse que a decisão do tribunal teve em conta os atenuantes, dado que os réus colaboraram e confessaram os crimes.
À ANGOP, um dos advogados de defesa dos dois arguidos, Diogo Chinhama, disse que o grupo de causídicos vai estudar e pensa em recorrer, dentro dos prazos legais.
O julgamento que durou duas semanas teve lugar em Outubro último, na cidade do Lubango.
ANGOP